Por mais que eu só tenha dançado nas minhas últimas “empreitadas", e não é no sentido prático da coisa, sinto falta das palpitações, das mãos trêmulas, do ato de gaguejar, da sensação de borboletas no estômago... Sinto falta de saber que há alguém com as mesmas sensações que eu, e que o motivo dessas sensações sou eu!
É, e por mais que eu esteja nessa carência afetiva há um certo tempo, e olha que não é pouco, preciso tomar cuidado, afinal de contas, a última “fase” de carência em excesso que tive, me resultou em um casamento mal sucedido e muitas dores de cabeça... Sim, eu sei que o problema fui eu! Eu antecipei a parada toda, coloquei a carroça na frente dos burros e mais uma vez, dancei...
Confesso que não sou tão evoluída quanto a minha irmã caçula, ela não se apega, ela não se importa, ela não tá nem ai, simplesmente curte o momento e quando precisa por um ponto final, o faz sem muitas delongas....
Eu não! Eu sou toda enrolada, desapego fácil, mas me apego com a velocidade da luz! Mas não vive aquele que nunca amou, então, vamos nos permitir!