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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A frieza do sentimento!


Hoje eu quero falar de amor...


A quem diz que o amor é um sentimento traiçoeiro. Discordo completamente!

O amor é o melhor e mais puro dos sentimentos que existe e que somos capazes de sentir. Se não há amor, não há família, não há amigos, não há vida.

O problema é que o amor está passando por uma evolução, transformação, seja lá o nome que se queira dar. As pessoas hoje banalizaram o amor de tal maneira, que ele é usado no lugar das saudações: Bom dia, Boa tarde e Boa Noite!

Há pessoas que não sabem diferenciar um simples querer bem e sentir-se bem ao lado de determinada pessoa, do amor, que logo vai dizendo: Te amo!


O que quero expressar neste post não é o amor entre amigos e familiares, não, não! Quero expressar o amor que faz com que duas pessoas se envolvam, queiram estar juntas, fazerem planos de conquistas em conjunto. Sim, neste amor eu acredito, apesar de achar que existem poucas pessoas capazes de doá-lo, mas ter a certeza de que existem pessoas que o empresta ou aluga e dessas pessoas eu quero distância, pois elas não sabem fazer bom uso do amor.


O amor está tão banalizado que hoje você ama um, amanhã não ama mais, depois ama outro e outro e por ai vai!

 O amor não é essa futilidade que os adolescentes de hoje pintam, esse constante “brincar de ser feliz”. Amor é um sentimento puro, vamos valorizá-lo, fazer com que valha a pena amar, se entregar, deixar que outra pessoa faça parte de sua vida de maneira única e especial.

O amor não precisa durar para sempre e nem ser eterno, mas precisa ser vivido e sentido em sua total veracidade.

O mundo está carente de amor. O mundo está frio. Mas por culpa das pessoas que já não sabem ou não querem saber o que é o verdadeiro amor.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Olá!

Bem, sei que estou ausente, relaxada e displicente... Um monte de coisas acontecendo, mas nada de novidade.. Acho que preciso de um furacão em minha vida, só assim ela vai dar uma revirada, está tudo muito parado.

Estou lendo alguns textos do Caio Fernando de Abreu e me identificando com váááários, assim como os textos da Martha Medeiros e da minha favorita, Clarice :) 

Textos que expressam o que acontece comigo, o que está dentro de mim, o que trago em minha mente e em meu coração.... 

Lá vai! rs

"Aprendi a não contar muito com os outros, fazer tudo sozinha dá mais certo. Tem também aquela dica de não ter medo de mudanças, a de encarar o erro como um caminho para encontrar soluções novas, aquela de ter a cara-de-pau de se testar coisas novas e a humildade para abandoná-los caso não dêem certo." Caio F. Abreu

Porque eu tô ainda muito inseguro de mim mesmo, e não acreditando absolutamente que alguém possa me curtir bem assim como eu sou. Eu não tenho quase experiência dessas transações, me enrolo todo, faço tudo errado — acabo me sentindo confuso. Tudo isso é tão íntimo, e eu já estou tão desacostumado de me contar inteiramente a alguém, tão desacreditando na capacidade de compreensão do outro, sei lá, não é nada disso, sabe? Conviver é difícil — as pessoas são difíceis — viver é difícil paca. Caio F. Abreu


A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas. 
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

Martha Medeiros