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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Eu

Estava eu, conversando com meus amigos via e-mail, eis que surge o seguinte pensamento:

"Antes do meu casamento, eu recebi o seguinte aviso: "Você tem certeza? Ele não é o homem da sua vida!" Mas mesmo assim eu quis... arrisquei, errei, e paguei por este erro. Agora eu me pergunto: - Aonde está o homem da minha vida? Será que pelo fato de eu  ter errado, o perdi?? Será que vou ter a chance de encontrá-lo e viver o meu "Feliz para sempre"??? Não sei, mas te garanto uma coisa, vivo feliz a minha solidão, mesmo com os meus momentos depressivos e arrependimento por ter casado, tenho um anjo maravilhoso ao meu lado... Mas ele não é o homem da minha vida, não me importo... não me divirto com os errados enquanto o certo não chega, me divirto comigo, sou feliz comigo, curto o meu eu!

Algumas pessoas nascem para constituir famílias, algumas para viver sem saber o que é o casamento, algumas não conseguem ser fiéis, mas o que temos que ter sempre em nosso coração e pensamento, é que temos que ser feliz sempre, independente da condição do relacionamento seguro, estável e duradouro... Temos que nos permitir à felicidade, o amor passageiro, momentâneo..."

Bem, como eu disse acima, cada um tem o seu destino traçado quando vem pra este mundo, temos o livre arbítrio de decidir o que é melhor ou não pra nossa vida, algumas decisões tomadas no impulso do momento, sem uma análise de prós e contras, nos traz uma consequência desagradável, mas depois de tomada, não há volta. Em nossa vida, temos a possibilidade de começar, errar, desistir, não fazer nada ou recomeçar, mas não temos a possibilidade de voltar atras quando tomamos uma decisão que já prejudicou alguém, entristeceu, ou lhe causou algum sentimento desagradável, neste caso, o melhor a fazer é recomeçar, é admitir que errou, aprender com o erro, corrigir se for possível e aprender com ele, evitando que cometa o mesmo erro de novo.
Eu errei ao me casar, mas acertei quando tive meu filho, corrigi o erro quando me separei e agora, estou recomeçando, não posso voltar no tempo, mas tenho a chance de acertar com o erro cometido no passado.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Trabalho de Exú!

Recebi este lindo texto de um grande amigo, e quero compartilhar...

Este texto trata um pouco sobre a minha religião, esclarece, em partes, a imagem distorcida que existe sobre os guardiões dos dois mundos, o Exús, e mostra a sua importância em uma casa bem estruturada e o alicerce que é, aos que utilizam de sua sabedoria para o bem, à caridade e aos que estão necessitados de ajuda e socorro.


Trabalho de Exú.

Estou num canto do terreiro observando os trabalhos. Os médiuns já estão em posição, velas foram firmadas, todos já bateram cabeça. Os pontos invadem o salão. Na assistência pessoas que freqüentam a casa com assiduidade e outras que pisam pela primeira vez. Sinto que algumas estão visivelmente emocionadas, seus protetores estão ali.Outras estão suando frio, passam mal, estão agoniadas afoitas para irem embora dali. Espíritos trevosos estão atuando sobre elas, querem sair dali o mais breve possível, pois temem serem descobertos. Certamente serão afastados e não poderão perturbar aquelas pessoas.A mãe de santo vibra com intensidade, na corrente um médium balança, parece que vai cair. Percebo que seu Caboclo está por perto. O Médium ainda é novo, não está totalmente integrado com seu guia, mas com paciência e amor breve o caboclo estará incorporando. Na corrente muitos estão incorporados. O Caboclo chefe toma o pai de santo. Brados de guerra são ouvidos. Na medida que os irmãos da mata chegam trazem forte energia para todos. Unidos numa só força eles, (através dos passes ministrados), retiram da assistência os eguns e kiumbas, limpam as pessoas que estão perturbadas, transmitem força e esperança. As pessoas que antes choravam agora sorriem aliviadas. Dores são aplacadas. Vejo que muitas daquelas pessoas em breve estarão também recebendo seus guias. Embora esteja acostumado a ver essas cenas sempre me emociono. Daqui do meu canto, serenamente acompanho os trabalhos. Subitamente uma jovem da assistência, põe-se a vociferar. Sua voz antes melodiosa e serena torna-se grave e arrogante. Ela tenta agredir os fiscais da casa que habilmente a conduzem para dentro do terreiro. Sem dúvida o kiumba que a acompanha é muito perigoso. Os Caboclos estão alertas. Nem bem cruza a porteira o kiumba grita, xinga, tenta machucar a pobre moça, diante da mãe desesperada que se encontra na assistência. Os Caboclos abrem a roda, os atabaques soam mais altos.
O Caboclo chefe se adianta sobre ele, forte energia circula pelo corpo da jovem moça.
O Caboclo não quer que ela se machuque, ele fuma seu charuto e o Caboclo da menina pela primeira vez aproxima-se da filha com força.
Chegou minha hora me aproximo calmamente. O Kiumba evita meu olhar, se desespera. Sorrio e caminho em sua direção, preparo minhas armas. Ele grita, esbraveja. O Caboclo pede meu apoio. Não me faço de rogado para desespero do Kiumba de um salto estou com minha espada em sua garganta. Domino-o com facilidade. Chamo outros que o amarram e o levam para seu devido lugar. Outros Kiumbas menores que o acompanhavam também são capturados, receberão seus castigos. A moça acorda leve e feliz. Os Caboclos terminam o descarrego, agradecem meu auxilio. Eu volto para meu canto. Ali na cafua observo o fim dos trabalhos. Minhas velas, meus charutos, minha marafo estão firmados. Os trabalhos terminam todos se vão felizes.
Na porteira estou de sentinela…

Laroiê!!!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Pensamentos bagunçados, embaralhados, confusos e distraídos...

Não me procure, não me ligue, não me visite, não me olhe, não me fuçe, não pense em mim... Não me bagunce, não pergunte o meu nome, não queira saber como estou, não queira saber de mim...

Não quero saber de você, não me interessa saber sobre a sua vida, se está feliz, curtindo ou sobrevivendo... Quando eu te procurei, você virou as costas, quando eu te liguei, você não atendeu... quando eu te quis, você foi covarde e fugiu... Agora não me venha com delongas de que está com saudades, de que pensa em mim, de que se importa comigo... quero continuar vivendo a minha vida, sem a expectativa de que você volta! Na verdade, não há volta, você nunca veio, você nunca foi, você jamais será...

Quando eu penso que já te esqueci, você chega e mostra que nunca saiu de mim... Mas só depende de mim... Eu aprendi a dizer não, me sinto confortável quando lhe digo não... Fico feliz quando digo que não te quero mais... Fico feliz quando minto pro meu coração que você não vai mais existir...

A felicidade pode durar frações de segundo, mas certos momentos de felicidade, eu prefiro não viver...